A Fisioterapia Respiratória tem como objetivo aumentar a força dos músculos inspiratórios para melhorar a capacidade funcional do pulmão, tratando assim diversos acometimentos do sistema respiratório como Asma, Bronquite, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Fibrose Cística, Apneia do Sono, entre outros.
Além dessas patologias a Fisioterapia Respiratória também é indicada para pacientes que estão em acompanhamento pré-operatório (pré-operatório de cirurgia bariátrica, por exemplo) ou que passaram recentemente por uma internação onde ficou acamado por um longo período.
O atendimento tem início por meio de uma avaliação fisioterapêutica minuciosa onde o profissional deve voltar sua atenção para a mecânica respiratória de seu paciente, a história clínica, o nível de condicionamento físico e as queixas de seu paciente e então apresentar seu plano de tratamento. Nessa fase, exames prévios como a espirometria são analisados pelo fisioterapeuta.
Durante o tratamento o paciente realizará treinamento cardiorrespiratório associado ao uso de aparelhos chamados incentivadores inspiratórios. São estes dispositivos que geram uma resistência na inspiração e na inspiração. Essa resistência causa maior dificuldade na passagem de ar, que por sua vez obriga o paciente a ativar mais seus músculos respiratórios (principalmente o músculo diafragma) tornando-os mais fortes e mais resistentes ao longo do tratamento, aumentando o que é chamado de Endurance Pulmonar. Dentre os aparelhos incentivadores inspiratórios existe uma grande variação de preço - que estão, infelizmente, correlacionados à sua confiabilidade e embasamento cientifico.
O aparelho Respiron têm sua resistência inspiratória exercida por 3 esferas de diferentes massas que se elevam nos tubos de acordo com o pico inspiratório do paciente (Imagem 1). Esse aparelho custa em média 35 reais e é encontrado facilmente em lojas de artigos médico-hospitalares. Já o aparelho PowerBreath que tem ampla comprovação científica em relação à sua eficácia e protocolos estabelecidos custa em torno de 500 reais, o que está fora da realidade da maior parte da população brasileira e não pode ser fornecido pelas clínicas visto que seu uso é individual e precisa ser esterilizado antes de poder ser utilizado por outro paciente.